O poder de 2020 para 2022 – Heron Cid
Bastidores

O poder de 2020 para 2022

2 de julho de 2020 às 17h00
Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues: o futuro deles começa agora

Cada eleição é uma história. Em política, entretanto, um pleito sempre exerce influência sobre o seguinte e não adianta fingir, como canta Lula Santos, porque as eleições são como ondas no mar; uma empurra e mexe com a outra.

Não adianta, por exemplo, o prefeito Luciano Cartaxo fazer o esforço máximo para eleger um aliado, ou aliada, na sucessão e, eventualmente, terminar isolado. E derrotado.

O mesmo pode-se de dizer de Romero Rodrigues, de Campina Grande, para citar as duas maiores cidades paraibanas.

Uma solidão partidária pós-2020 pode comprometer o futuro para uma presença majoritária.

Para ambos, o resultado desta eleição tem muita força para o ensaio do tamanho que chegarão em 2022, ano da sucessão estadual.

Se a ambição for apenas de disputar uma vaga na Câmara Federal, o que vier dessa eleição não atrapalha tanto. Se a meta, entretanto, for o Senado ou Governo, aí a coisa é bem diferente.

Por isso, as escolhas dos candidatos e as costuras das alianças recomendam toda perícia e cautela para somar mais do que dividir.

O saldo de 2020 pode não servir para eleger ninguém em 2022, mas tem muita força para derrotar.

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