A pandemia e o placar atípico na Assembleia – Heron Cid
Opinião

A pandemia e o placar atípico na Assembleia

3 de junho de 2020 às 16h45 Por Heron Cid

Por lei estadual ou dispositivo federal, o desconto das mensalidades em escolas e faculdades – durante o período de quarentena – é uma questão de justiça social.

A Assembleia, portanto, cumpre, sob o comando de Adriano Galdino (PSB), sua parte nesse debate que vai se arrastar, nos tribunais, sobre a legalidade ou não. Um debate deflagrado pelo veto da assessoria jurídica do governador João Azevêdo.

No pano de fundo da questão legislativa, a sessão de hoje que derrubou o veto trouxe ao palco um placar incomum de polos invertidos.

Praticamente a integralidade da bancada governista atropelou o veto.

Adriano Galdino (PSB),  Buba Germano (PSB), Branco Mendes (Podemos), Caio Roberto (PL), Chió (Rede), Taciano Diniz (Avante), Dra. Paula (PP), Edmilson Soares (Podemos), Estela Bezerra (PSB), Genival Matias (Avante), Inácio Falcão (PCdoB), Jeová Campos (PSB), Jutay Menezes (PRB), Jane Panta (PP), Lindolfo Pires (Podemos), Nabor Wanderley (PRB), Pollyana Dutra (PSB), Ricardo Barbosa (PSB), Wilson Filho (PTB), Tião Gomes (Avante), Anísio Maia (PT) e Bosco Carneiro (Cidadania) rechaçaram o viés da ilegalidade.

E o oposto também aconteceu.

A oposição praticamente inteira votou com o governo no veto, sob a alegação de inconstitucionalidade: Anderson Monteiro (PSC), Cabo Gilberto (PSL), Camila Toscano (PSDB), Manoel Ludgério (PSD), Raniery Paulino (MDB), Tovar Correia Lima (PSDB) e  Walber Virgolino (Patriotas). João Henrique (PSDB) se absteve.

Coisas da pandemia. Tempos atípicos, votações atípicas.

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