Em João Pessoa, Luciano 'toca' do popular ao clássico – Heron Cid
Opinião

Em João Pessoa, Luciano ‘toca’ do popular ao clássico

9 de dezembro de 2019 às 11h51 Por Heron Cid
Encerramento do Festival de Música Clássica, com Leila Pinheiro, na Lagoa, simboliza simbiose de acordes na melodia da atual gestão

Afeito ao parlamento, resultado de longa trajetória na Câmara e depois Assembleia, Luciano Cartaxo surpreendeu no Executivo, verdade seja dita.

Sua gestão, numa complexa João Pessoa, tomou para si a batuta de uma sinfonia que agrada.

Aos mais variados gostos, inclusive.

Para a base popular, tom maior na política de educação infantil, com creches espalhadas pela cidade, rede de UPAS, hoje 31ª USF, entre reformadas e inauguradas, os novos parques da Lagoa, Bica, e Praça da Independência e o futuro Parque Sanhauá.

Ainda nos acordes aos mais carentes, um coro para o robusto projeto de moradia popular (9.500 casas até o fim do governo) e políticas de ação social e praças nos bairros.

Na orla, o concebido novo Largo de Tambaú, em execução, em harmonia com a reordenação da calçadinha e estacionamentos, e a nova Beira Rio.

Para citar alguns exemplos.

Por que? Porque vem afinando instrumentos em ritmos que atendem periferia e classe média.

A política cultural solfeja isso com boa melodia.

O Anima Centro ocupa semanalmente espaços até então esquecidos do centro histórico e também a agenda dos músicos locais.

O recém-encerrado Festival de Música Clássica, “menina dos olhos” do governo municipal, traz um diferencial e referência à cidade no quesito mais requintado.

Cereja do bolo, o evento Louvor e Adoração, semana passada, ressoou música cristã e público (católicos e evangélicos) surpreendente e coloca o prefeito como instrumentista capaz de tocar de ouvido e sensibilizar, atrair e agradar a maior parte da plateia governada.

O conjunto da ópera explica o saldo de aprovação popular, constatado na pesquisa Opinião/MaisPB, onde o prefeito figura com 68,9% de aprovação, um desempenho expressivo numa exigente João Pessoa.

Ele caminha para seu último ano de administração com a mesma batida de quem está começando a apresentação, ‘executando’ do popular ao clássico, literalmente. É um repertório que vem cativando a audiência. Os números atestam!

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