Pesquisa: o caldo quente da sucessão no Recife e o paralelo com João Pessoa – Heron Cid
Bastidores

Pesquisa: o caldo quente da sucessão no Recife e o paralelo com João Pessoa

4 de outubro de 2019 às 10h53

A sucessão do prefeito Geraldo Júlio (PSB), no Recife, apresenta, hoje, um cenário de empate técnico entre os pré-candidatos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT). Se o pleito fosse hoje, Campos teria 13,6% dos votos e Marília 12,5%, seguidos de perto pelo ex-ministro Mendonça Filho (DEM), com 9,4%.

Daniel Coelho (Cidadania), com 7,1%, André Ferreira (PSC), com 5% e Felipe Carreras (PSB), com 4,1%. Mais abaixo Túlio Gadelha (PDT), com 3,6%, Luciano Bivar (PSL), que tem 3,4%, Silvio Costa Filho (PRB), 2,8%, e André de Paula (PSD), 2,7%.Pontuaram, ainda, Raul Henry (MDB), que aparece com 1,8% e Marco Aurélio (PRTB), em última posição, com 1%. Brancos e nulos somam 20,1% e 12,9% disseram que não sabiam ou se recusaram a responder.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Opinião (Campina Grande) publicado pelo Blog do Magno (Pernambuco), ambos parceiros do Portal MaisPB e deste Blog.

Em que pese a relativa distância da eleição, um ano antes, a fotografia capturada pela sondagem mostra um quadro embaralhado, mas com sinal de tendência de polarização entre os dois herdeiros de Miguel Arraes.

João chegou à Câmara bafejado pela comoção em torno da morte do pai, o líder Eduardo Campos. Já estaria preparado para governar uma cidade da complexidade do Recife? Não é cedo demais para tanto?

Marília, rifada pelo PT na disputa para o governo em 2018, tem o potencial reforçado e a perspectiva de poder renovada. Resta saber: o PT entregará de novo a cabeça dela?

Um paralelo com a capital da Paraíba. Diferente de Geraldo Júlio, Luciano Cartaxo ainda não tem um nome definido, pronto e acabado no seu grupo para a sucessão. Diego Tavares, secretário de Desenvolvimento Social, é quem mais tem esse DNA e desponta em discreto processo de afirmação.

Se no Recife, a petista Marília tem chances reais de vencer, em João Pessoa o PT não demonstra apetite por candidatura própria. O fato de não ter formado um quadro novo e competitivo explica.

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