Quando a poeira baixou em 2018, houve quem, entre os auxiliares do prefeito Luciano Cartaxo, atribuísse a derrota eleitoral do irmão do gestor (Lucélio Cartaxo) em João Pessoa à suspeita de fragilidade da imagem da gestão.
Nem terminou o ano e uma pesquisa de avaliação disse o contrário. Resultado: a avaliação positiva da administração de Luciano continuava intacta, sem avarias.
Seis meses depois, os dados do Instituto Opinião, divulgados ontem pelo Sistema Arapuan, confirmam essa consolidação.
Nos novos números, o modelo em curso na Prefeitura é aprovado por 68,6% dos pessoenses. Quase 70%, considerando a margem de erro. Luciano bate na casa de 53,1% entre ótimo e bom.
Uma estatística expressiva para quem está no terceiro ano do segundo mandato e enfrenta uma oposição contundente liderada pelo PSB e todo seu aparato no Estado.
Ainda mais para um grupo político que saiu há pouco tempo de um revés nas urnas.
O que isso quer dizer de cara? O eleitor pessoense conseguiu separar a eleição estadual da gestão, o papel de Cartaxo em 2018, numa eleição que não era sua e nem restrita à cidade, do seu desempenho administrativo.
E esse ‘patrimônio’, se bem trabalhado, confere ao prefeito uma condição especial de cabo eleitoral, aí sim, dessa vez, dentro da sua própria sucessão.
O que a Opinião coletou nesses dias 14 e 15 nas ruas da cidade contraria as leituras internas mais apressadas de alguns auxiliares e aliados. Para o alívio do prefeito e o regozijo de Josival Pereira.
