Herança bendita – Heron Cid
Brasas

Herança bendita

26 de maio de 2019 às 12h21

Na entrevista coletiva em Cajazeiras, ontem, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) falou sobre a herança que legou para seu sucessor: “Ah se eu pegasse um Estado com R$ 300 milhões em caixa. Na época que eu assumi tinha um monte de problema e tendo que construir as coisas e tendo que pagar as contas. Nós entregamos um Estado redondinho. Nós vamos entrar no quinto mês de redução de homicídio. Isso não começou agora. Isso começou em 2011. Se não tivéssemos feito os investimentos que fizemos, jamais nós teríamos atingido sete anos ininterruptos de redução de homicídios na Paraíba. As obras que estão sendo inauguradas foram obras que eu comecei, dei gás, para botar a economia para cima, e estão terminando agora. Reformas de escolas, adutoras, conjuntos habitacionais, IPC (tá pronto), basta colocar para dentro os troços, o Detran. Foram obras que continuam da época que eu governei”. Uma fala inesperada por ser comum ao discurso de gestores sucedidos por um adversário ou de quando se pretende desmerecer eventuais méritos de quem sucedeu. O que leva Ricardo a adotar esse tom com João, um aliado?

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