A bênção ao padre – Heron Cid
Opinião

A bênção ao padre

2 de agosto de 2018 às 11h00 Por Heron Cid
Lançamento de Luiz Couto ao Senado chegou com entusiasmo na 'igreja' do Governo e do PSB

Quem foi ao lançamento da pré-candidatura do deputado federal Luiz Couto ao Senado, no Clube Cabo Branco, quem assistiu ao discurso e entrevistas do governador Ricardo Coutinho, quem testemunhou nas últimas horas o entusiasmo dos socialistas, não tem dúvidas: o petista chegou com o pé direito.

Ontem, a expressão de contentamento do governador Ricardo Coutinho falou por si só. Sem precisar de muitas palavras, Coutinho externou um júbilo de satisfação pessoal.

E tudo isso tem uma explicação. O perfil da candidatura de Luiz Couto representa um reencontro e um gesto recíproco de Ricardo Coutinho, o PT e a esquerda paraibana.

No fundo, Ricardo pessoalmente gostaria de formar uma chapa mais associada a esse viés ideológico, apesar dos acenos na direção da deputada Daniella Ribeiro e o PP.

Porque está no DNA histórico do governador, na sua essência de militância política. Isso faz com que Ricardo e seu grupo mais próximo se sintam confortáveis, pela profunda identificação.

A recíproca é verdadeira. O PT se reconhece na relação com o PSB e com Ricardo, um dos seus ex-filiados, e o papel do governador paraibano na luta em defesa do partido na crise nacional que culminou com o impeachment e agora no esforço contra a prisão do ex-presidente Lula.

Por tudo isso, o padre Luiz Couto chegou abençoado pelo Governo. O astral das ‘igrejas’ do PT e do PSB beatificou a aliança.

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