Costumamos enxergar as coisas pelo ângulo do que não deu certo. É da nossa natureza humana. Ruminamos mais no inconsciente as dores e quedas do que comemoramos os avanços e acertos.
O ano que finda foi pródigo em desventuras. Da política à economia, o Brasil viveu uma longa e temida travessia.
Quantos não contaram os dias e outros estão agora a esperar as horas da contagem regressiva?
Mas, a verdade é que aprendemos e crescemos muito mais na adversidade.
Ao Brasil ficou a lição de que os tempos de bonança não podem nos mover à gastança irresponsável. Um dia a conta chega. Pra nós, chegou nos pegando de calças curtas.
Assim como num orçamento doméstico, as contas públicas não são um saco sem fundo. Ou se tem responsabilidade com os gastos, ou os números não fecham. Aí, quase sempre entra em cena o sacrifício… De quem não tem nada como pato.
Capengamente, o País vai fechando o ciclo mais tenebroso, iniciado em 2015, olhando para 2018 como ano de superação. Pelo mérito da força do seu povo, sempre ele a carregar essa Nação nas costas com trabalho e garra.
Na vida, não é diferente. Quanto mais estamos fracos, mais somos fortes. Por que? Porque é aí que percebemos, e reconhecemos, nossa limitação.
É na angústia que admitimos para nós mesmos; sozinhos não conseguimos. E assim deixamos Deus entrar para mudar nossa história.
Se nada é por acaso e se aprendemos tanto com as falhas, é tempo de agradecer, inclusive, pelas derrotas, pelos insucessos e pelas perdas.
Tudo absolutamente necessário para nos fazer mais fortes e quem, sabe, prontos para realmente valorizar, com o peso proporcional, cada vitória.
Uma mulher sabe o que significa o valor das dores do parto. Elas trazem a alegria do nascimento. Esse 2017 foi um ano de longas contrações. Vencemos todas. Agora, 2018, você já pode nascer. Te esperamos de braços abertos. Como uma mãe que anseia pelo filho!
