Ernesto balança e pode cair. Por Ricardo Noblat – Heron Cid
Bastidores

Ernesto balança e pode cair. Por Ricardo Noblat

16 de novembro de 2018 às 10h00
O diplomata Ernesto Araújo é indicado por Jair Bolsonaro para ser ministro das Relações Exteriores - 14/11/2018 (Sergio Lima/AFP)

Tamanha foi a reação negativa ao anúncio do nome do embaixador Ernesto Araújo para o cargo de ministro das Relações Exteriores do futuro governo que já se admite no círculo mais próximo de auxiliares do presidente eleito Jair Bolsonaro que ele poderá ser designado para outra função. Ernesto foi uma escolha mais dos irmãos Bolsonaro do que propriamente do pai.

A função mais cotada seria a de embaixador em um país importante – por que não os Estados Unidos do presidente Donald Trump reverenciado por Ernesto e por seu padrinho, o filósofo Olavo de Carvalho? Um militar da reserva, ex-quatro estrelas, que sempre tem uma resposta na ponta da língua para qualquer pergunta, preferiu desconversar quando provocado por um jornalista:

– Quem o senhor nomearia para comandar uma tropa de relevo? Um coronel ou um general?

A pergunta tinha a ver com a promoção de Ernesto a chanceler, logo ele que jamais chefiou qualquer representação do país. O general limitou-se a retrucar: