A candidatura do PSB e as badaladas do relógio – Heron Cid
Opinião

A candidatura do PSB e as badaladas do relógio

24 de novembro de 2017 às 10h21 Por Heron Cid
Diante do cenário de incertezas, o Jardim Girassol manterá para abril ou a virada do ano será o deadline?

Desde o começo do ano, o PSB da Paraíba concentra forças no lançamento, fortalecimento e consolidação do seu pré-candidato ao Governo, a preço de hoje o secretário João Azevedo.

Um movimento e dedicação parecidos com os empreendidos em 2015 para a eleição de João Pessoa em 2016, ano que, todos sabem, Azevedo terminou sendo retirado da disputa pela carência de crescimento.

Os socialistas voltam a dar toda a carga em João, técnico respeitado e cidadão de conduta ilibada. João já passou por três fases de apresentação neste 2017, cujo ano está praticamente expirando.

Até onde se apura, a cena se repete. Em que pesem os esforços de aliados, secretários, deputados e do próprio pré-candidato, os resultados ainda não conseguem ser apalpados nas pesquisas internas.

Apesar de contar com um cabo eleitoral de expressiva popularidade, a pré-candidatura não atinge patamares de competitividade esperada. Ou programada.

O PSB tem prazo prático até abril, período das desincompatibilizações, para esperar e ver até onde João chega.

A questão gira noutro ponto: a permanecer no mesmo quadro, sem consideráveis avanços, qual será o caminho a ser tomado pelo partido que detém o controle político do Estado?

Mantém o secretário no páreo mesmo assim? Qual plano B? Haverá tempo de uma tentativa de construir uma outra alternativa de sobrevivência em pleno voo, como foi improvisadamente feito com Cida Ramos às portas da eleição?

Diante do cenário de incertezas, o Jardim Girassol manterá para abril ou a virada do ano será o deadline da definição?

São perguntas postas no ar. E, a rigor, na busca pelas respostas, o relógio do PSB começa a entrar em contagem regressiva com a chegada do simbólico dezembro.

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